A automatização de processos facilitou a rotina dos colaboradores e promoveu inúmeros ganhos de produtividade das empresas. Essas mudanças no ambiente de trabalho trouxeram uma nova realidade ao mercado. Porém, se por um lado os avanços tecnológicos tornaram as organizações mais eficientes e competitivas, por outro, houve aumento do sedentarismo entre os funcionários. Hoje, boa parte das pessoas passam horas consecutivas na mesma posição e, muitas vezes, repetindo movimentos. Por estarmos atentos a essa realidade, a ginástica laboral é uma das soluções que podemos implementar em sua empresa a fim de evitar lesões por esforço repetitivo (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) – em outra oportunidade nós falamos sobre como prevenir doenças relacionadas ao trabalho. Confira.

A ginástica laboral é dividida em dois tipos: a preparatória e a compensatória. A primeira é realizada antes do início da jornada. Ela é composta por exercícios voltados para aquecer e/ou alongar determinadas partes do corpo e, assim, melhorar a circulação sanguínea, bem como proteger articulações e tendões. Já a segunda modalidade acontece durante o expediente. Os exercícios são realizados, por exemplo, próximos às mesas de trabalho do escritório. Os objetivos são de relaxar, diminuir a fadiga muscular, e minimizar as chances do surgimento de doenças. A prática, inclusive, reduz a tensão, o estresse e a ansiedade. Outro benefício direto é a maior interação entre os colaboradores, o que influencia positivamente na saúde mental de todos.

Além disso, a ginástica laboral é responsável pela redução de gastos por afastamentos e lesões. Portanto, ela é fundamental para amenizar o número de casos de LER e DORT, os problemas que mais acometem os trabalhadores brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. As informações mais recentes mostram que entre 2007 e 2016, houve um aumento de 184% no total de ocorrências – saltando de 3,2 mil para 9,1 mil casos. Os números revelaram que colaboradores do gênero feminino (51,7%) foram as mais acometidas, e a maior incidência aconteceu na região Sudeste (58,4%). A expressiva alta é um alerta sobre a saúde dos trabalhadores atualmente. Ainda de acordo com a pesquisa, os profissionais que atuam na indústria, comércio, alimentação, transporte e serviços domésticos/limpeza foram os mais atingidos.

Evidentemente, a ginástica laboral não deve ser a única iniciativa para evitar doenças ocupacionais. “Os gestores precisam incentivar que os colaboradores realizem pausas breves ao longo do dia. É interessante também que a empresa forneça equipamentos ergonômicos, como cadeiras com regulagem de altura e mesas adequadas, por exemplo”, ensina o médico Marcos Fernandes, parceiro da NovaSaúde.

Por fim, a ginástica laboral, certamente, é uma importante aliada na melhoria da qualidade de vida e da produtividade dos trabalhadores. Contudo,vale a pena lembrar que ela deve ser combinada com práticas saudáveis dentro e fora do ambiente de trabalho. Os profissionais da NovaSaúde têm a experiência e o conhecimento para oferecer essas e outras soluções em saúde ocupacional para a sua empresa.