Laudo ergonômico em empresas: qual a função e o impacto na produtividade?
O laudo ergonômico em empresas se tornou um elemento essencial para quem busca o bem estar dos funcionários, um ambiente mais seguro, produtividade, e conformidade com a legislação trabalhista. Afinal, o documento técnico representa um instrumento estratégico que orienta decisões, protege colaboradores e fortalece a cultura organizacional.
Quando uma empresa investe em ergonomia, ela cria condições mais adequadas para que as pessoas desempenhem suas funções com conforto, eficiência e saúde. Essa combinação reduz afastamentos, melhora a performance da equipe e evita problemas legais que podem gerar prejuízos financeiros significativos.
O que é uma Análise Ergonômica do Trabalho?
É um relatório técnico que serve para identificar, analisar e propor soluções para riscos ergonômicos existentes no ambiente de trabalho. Na prática, esse documento avalia de forma detalhada a relação entre o trabalhador, as ferramentas que utiliza, o espaço físico e a organização das atividades.
Para elaborar o laudo, profissionais qualificados na área de segurança do trabalho e ergonomia realizam uma análise completa do ambiente, considerando fatores, como postura corporal, repetitividade de movimentos, iluminação, temperatura, mobiliário, carga física e mental, além da dinâmica organizacional.
Esse levantamento não apenas aponta falhas e riscos, mas também indica ajustes e melhorias que tornam as atividades mais seguras e eficientes. Dessa forma, o laudo orienta mudanças estruturais e comportamentais que elevam a qualidade de vida dos colaboradores e impulsionam o desempenho da empresa.
Quem realiza o laudo ergonômico em empresas?
O profissional responsável pela elaboração do laudo deve ser qualificado na área de segurança do trabalho e ergonomia, como:
- Engenheiros de Segurança do Trabalho;
- Ergonomistas;
- Técnicos em Segurança do Trabalho;
- Médicos do Trabalho.
Qual a importância da ergonomia no ambiente de trabalho?
No ambiente de trabalho, a ergonomia tem como objetivo principal adaptar tarefas, espaços e equipamentos às características físicas e cognitivas dos trabalhadores. Em resumo, essa adaptação é fundamental para reduzir desconfortos, minimizar riscos de lesões e favorecer a concentração e a produtividade de todos os colaboradores.
Afinal, quando as condições de trabalho respeitam os limites do corpo humano, as pessoas trabalham com mais disposição, cometem menos erros e se sentem mais valorizadas. Além disso, ambientes bem planejados reduzem afastamentos por motivos de saúde, fortalecem o clima organizacional e melhoram os resultados da empresa.
Investir em ergonomia significa, portanto, enxergar o colaborador como parte estratégica da operação. Essa visão gera retornos concretos, como redução de custos com afastamentos, aumento de produtividade e maior engajamento da equipe.
Ergonomia e prevenção de doenças: qual a relação?
Quando uma empresa ignora fatores ergonômicos, expõe seus funcionários a riscos que podem resultar em lesões e transtornos físicos e mentais. Entre os problemas mais comuns estão LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), dores lombares, problemas visuais e quadros de estresse crônico.
Por outro lado, ao elaborar e aplicar corretamente um laudo ergonômico em empresas, é possível identificar esses riscos com antecedência e adotar medidas de prevenção de doenças. Isso inclui ajustes em mobiliário, pausas programadas, melhorias no layout e treinamentos para posturas adequadas.
Na prática, essa abordagem preventiva reduz significativamente os afastamentos e as despesas médicas, além de preservar a saúde física e mental e a qualidade de vida dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, garante mais estabilidade e eficiência operacional para a empresa.
Quais empresas precisam de laudo ergonômico?
O laudo ergonômico em empresas não se restringe a grandes corporações ou setores industriais. Toda organização que mantém funcionários em regime CLT precisa atender às normas de saúde e segurança do trabalho, incluindo a análise ergonômica do ambiente.
Assim, de escritórios administrativos a indústrias e centros logísticos, todas as empresas devem avaliar fatores ergonômicos com atenção. Afinal, cada atividade apresenta riscos específicos.
Um profissional que permanece longas horas sentado, por exemplo, enfrenta desafios diferentes de alguém que realiza esforço físico intenso, mas ambos precisam de condições adequadas para evitar doenças ocupacionais.
Ao manter o laudo atualizado, a empresa cumpre suas obrigações legais, reduz riscos de autuações e cria um ambiente mais saudável e eficiente para sua equipe.
O que é AET?
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um estudo detalhado que serve como base para a elaboração do laudo ergonômico em empresas. Nessa etapa, especialistas observam a execução real das tarefas, avaliam interações entre pessoas, equipamentos e espaço físico, e identificam situações que podem gerar desconforto ou lesões.
Mas a AET não se limita a apontar problemas. A análise fornece informações técnicas precisas que orientam melhorias estruturais, organizacionais e comportamentais. Dessa forma, transforma a ergonomia em uma ferramenta prática de gestão e não apenas em uma exigência legal.
Quais empresas precisam de AET?
Todas as empresas com colaboradores formais precisam realizar a Análise Ergonômica do Trabalho, conforme determina a NR 17. Com essa análise, é possível personalizar soluções de acordo com as atividades de cada setor e garantir que as condições de trabalho estejam alinhadas aos parâmetros legais e de saúde ocupacional.
Qual a diferença entre AET e laudo ergonômico?
Embora sejam complementares, a AET e o laudo ergonômico em empresas têm funções distintas. A AET representa a fase de análise, quando especialistas avaliam detalhadamente a rotina de trabalho, identificam riscos e sugerem soluções. Já o laudo consolida essas informações em um documento técnico, que formaliza as conclusões e recomendações.
Em outras palavras, a AET mostra como melhorar as condições de trabalho, enquanto o laudo comprova que essas melhorias foram identificadas e estão alinhadas à legislação vigente. Ter ambos atualizados demonstra responsabilidade com a saúde ocupacional e evita penalidades legais.
O que diz a NR 17 sobre a ergonomia?
A NR 17, norma regulamentadora do Ministério do Trabalho, estabelece parâmetros mínimos para garantir que as condições de trabalho sejam adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores. A norma determina, por exemplo, padrões para mobiliário, iluminação, temperatura, ritmo de trabalho e pausas durante atividades repetitivas.
O objetivo da NR 17 é assegurar conforto, segurança e eficiência na execução das tarefas. Para comprovar o cumprimento dessa norma, as empresas utilizam o laudo ergonômico, que demonstra de forma técnica e documentada o respeito e todos os parâmetros.
O não cumprimento dessas exigências pode resultar em multas, interdições e outras consequências legais. Já a adoção correta das medidas previstas fortalece a imagem institucional, melhora a produtividade e protege os colaboradores.
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Ergonomia é estratégia de gestão
Como vimos, muito mais do que uma formalidade, o laudo ergonômico em empresas representa um instrumento estratégico que fortalece a operação, protege a saúde dos trabalhadores e reduz custos operacionais. Ao adotar práticas ergonômicas consistentes, a empresa cria um ambiente mais saudável, eficiente e produtivo.
Em geral, colaboradores saudáveis e confortáveis trabalham com mais motivação, cometem menos erros e suas entregas apresentam maior qualidade. Além disso, a conformidade legal traz segurança jurídica à operação e evita prejuízos com multas.
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